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Mostrando postagens de abril, 2016

Eu ando por aí

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( Foto:  Marcelha Pereira) Eu ando cansada de mim. Cansada de como ando reclamando do que acontece de errado e focando nesses detalhes. Há um lado de mim que anda enegrecendo e eu não suporto o que eu estou vendo refletido no espelho do meu interior.  O lado antes florido, agora está com as folhas secas e a grama morta. A parte de mim que adora gargalhar na cara da vida, anda com medo e com vontade de trancar-se dentro de um quarto. Anda sem forças. Os demônios que me habitam andam fazendo festa em cima dos meus escombros e depois saem me deixando sozinha olhando cada pedaço o qual foi destruído sem remorso.  Eu ando querendo sumir (como sempre quis). Eu ando por aí destruída, distribuindo sorrisos e abraços quando queria sentar e chorar. Uma viva... Morta.

Mais um texto daqueles

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( Foto:  Divulgação/Internet) Precisamos ao todo momento agradar àqueles que não gostam de nós. Reprimimos o que somos para ver se o outro nos aceita como a gente finge que é. A nossa juventude anda louca, com os sentidos do amor fechados e na defensiva. O tempo todo.  Anda grossa, mal intencionada, esquece que palavras machucam e que críticas devem ser sabiamente dadas. Esquece do tato, do cuidado e que cada um, todos os dias, lida com seus próprios demônios.  Estou cansada da desconfiança que a nossa juventude naturalmente cria. Estamos sempre esperando que o outro nos machuque e nos engane. Criamos barreiras e esquecemos de que como devemos agir com o amigo. A gentileza está se tornando seletiva, a gente escolhe quem vamos tratar bem no dedo. Estamos nos tornando pessoas frias vivendo em um mundo onde somos postos uns contra os outros e isso me deixa triste. Eu não quero estar em guerra com ninguém, isso me dilacera.  Eu gosto de pessoas envolta de mim. Gosto de falar com est