Mais um texto daqueles

(Foto: Divulgação/Internet)

Precisamos ao todo momento agradar àqueles que não gostam de nós. Reprimimos o que somos para ver se o outro nos aceita como a gente finge que é. A nossa juventude anda louca, com os sentidos do amor fechados e na defensiva. O tempo todo. 

Anda grossa, mal intencionada, esquece que palavras machucam e que críticas devem ser sabiamente dadas. Esquece do tato, do cuidado e que cada um, todos os dias, lida com seus próprios demônios. 

Estou cansada da desconfiança que a nossa juventude naturalmente cria. Estamos sempre esperando que o outro nos machuque e nos engane. Criamos barreiras e esquecemos de que como devemos agir com o amigo. A gentileza está se tornando seletiva, a gente escolhe quem vamos tratar bem no dedo. Estamos nos tornando pessoas frias vivendo em um mundo onde somos postos uns contra os outros e isso me deixa triste. Eu não quero estar em guerra com ninguém, isso me dilacera. 

Eu gosto de pessoas envolta de mim. Gosto de falar com estranhos e sou fascinada por vocês, humanos. Vocês são incríveis, só que estão me decepcionando. A complicação humana sempre me deixou em êxtase, mas não imaginei que ela pudesse ser tão igualmente chata. 

Eu temo um dia acordar e encontrar o mundo sem salvação. Sem vida. Sem a última promessa de amor que nos resta.

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