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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Paz

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( Foto:  Marcelha Pereira) Céu um pouco nublado. Sol fraco batendo em um lado da árvore. Ar fresco batendo no rosto. Carros e motos passando pela rua. Ônibus passando na rua debaixo. Algumas pessoas conversando sobre não sei o que. Um carro parando em frente a casa de alguém. Vindo ao longe posso escutar o carrinho do sorvete. Cheirinho de nada misturado com tudo. Final de tarde. Acabei de acordar de um sono refrescante. Estou na varanda de casa. Meu cérebro descansado me faz prestar atenção em detalhes. Meus ouvidos aguçados captam tudo ao meu redor. Escuto passarinhos conversando entre si, mas não consigo achá-los. Meus olhos flagram as árvores se mexendo. Tudo transparece calma. Ou é o meu interior que está em paz?

Um texto sobre ter esperança

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( Foto:  Marcelha Pereira) Perguntei para algumas pessoas qual era a expectativa delas sobre as suas vidas. Umas não souberam de início aonde eu queria chegar, outras pareciam que estavam esperando a pergunta de tão rápido e o quão profundamente responderam. Dos entrevistados, Beltrano diz preferir não criar expectativas. João assumiu não pensar muito nisso, mas deseja realizar tudo o que quer. Sicrano prefere esperar e ser surpreendido. Fernando espera sentir-se satisfeito com os caminhos seguidos. Josefino prefere um dia ser o roteirista da própria vida e noutro mero protagonista dela. Margarida quer a felicidade de um viver tranquila. Mariazinha quer somente que a vida seja. Entre outras respostas únicas.  Ao longo das conversas, umas pequenas e outras longas, foi possível notar que cada um dos entrevistados é movido ao sentimento de que tudo pode dar certo no final, que irá realizar seus sonhos e ser feliz. Eles têm esperança. Até aqueles que dizem preferir não criar expectativas

Mesmo não sabendo amar...

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( Foto:  Meu arquivo pessoal) Preciso transbordar todo este amor que me habita. Ele está guardado há muito tempo e clamando para que eu o expulse. Necessito mais dessa coisa gostosa de que tanto falam e eu nunca experimentei, somente imagino como deve ser. Preciso gritar aos quatro cantos do mundo que estou amando alguém. Quero perder o controle nunca antes perdido. Me sentir finalmente viva por estar amando perdidamente alguém. Alguém com o coração tão completo quanto o meu. Que não me peça para completá-lo, mas acrescentá-lo. Estou necessitando do sentimento de aventura. De frio na barriga e borboletas no estômago. Quero sentir o nunca antes sentido. Quero sentir a ansiedade de um primeiro encontro. Sentir minhas mãos mais suadas e frias do que o normal. Sentir o calor saindo do meu peito e percorrendo todo o meu corpo. Viver cada mísero momento. Já me amei, amei meus amigos, amei meus pais, amei a natureza, amei a música, amei a escrita, amei a arte. Já amei todos os tipos de a

Um pouquinho de amor não mata ninguém, mata?

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( Foto:  Divulgação/Internet) As pessoas estão com medo de amar. Acham que amor machuca. Mata. Afirmo que é mentira. Amar é o contrário do que pensam. O que machuca e mata é justamente a falta desse amor. Falando-se de relacionamentos, ninguém termina com alguém porque está amando, termina-se pela falta de amor. O que você sente por seus pais, pelo seu animal, por alguém... é amor. Amor é tudo aquilo em que colocamos carinho, afeto, cuidado e admiração. Não deveríamos nos privar tanto de amar. Amar não vai lhe castigar. A única consequência do amar é a felicidade. Acredito que o amor é o sentimento mais nobre que possuímos, porém está sendo pouco usufruído. Sem amor somos seres vazios. Estamos em guerra pela falta de amor. Amor próprio, amor altruísta, seja qual for o seu amor: ame. Ame o ontem, o hoje e o amanhã. Somente ame.