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Mostrando postagens de 2015

Um texto qualquer criado em uma tarde qualquer de uma segunda-feira chuvosa

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( Foto:  Marcelha Pereira) Uma chuva forte, um prato cheio de biscoito, um copo de leite, um cobertor, uma mente conturbada, meu caderno, uma caneta e a playlist da felicidade* tocando. Assim me encontro. Há quanto tempo eu não parava e apenas mergulhava no meu mar de confusões? A música "Haverá de se" da banda Plutão Já Foi Planeta foi a primeira a aparecer quando coloquei a playlist da felicidade no aleatório. Certo trecho da música: "O tempo passa e se aperta o peito, e no espelho já vejo coisas a mais", não calhou melhor. A música toda não calhou melhor, digo. Há dentro de mim a Marcelha de dez anos, a Marcelha de cinco e a Marcelha de um ano atrás. Hoje sou totalmente diferente do que era quando este ano começou. A mudança acontece tão silenciosa que passa despercebida. Guardo aqui a lembrança de velhos amigos que se foram sem dizer adeus. Guardo risadas e choros. Guardo sentimentos bons e ruins. Guardo sonhos perdidos e um tantão de coisas além. Guardo o

(Mal)dita hora

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( Foto:  Marcelha Pereira) Pela sacada do meu coração você entrou como um ladrão e fez uma bagunça enorme no cantinho o qual estava perfeitamente organizado e bem sem você. Tivestes a curiosidade de um macaco ao entrar em mim, mas tão veloz quanto entrou, você se foi.  Eu te disse para fugir enquanto era tempo, mas teimoso como és resolveu ficar mais um pouco e acabou conversando com a menina sentada no canto da sala dançando desajeitadamente ao som de Milton e acabou conversando com ela.  No começo a menina se assustou ao ser pega no flagra, porém acabou gostando do seu ar sincero e do seu sorriso de lado. Foi-se embora a vergonha e o medo. A mocinha desavergonhada te chamou para dançar e você foi. Maldita hora em que você foi e se juntou à loucura da moça.  A menina sorriu, você sorriu ao vê-la sorrir. Ela correu e lhe puxou para segui-la. Maldita hora em que você a seguiu. Maldita hora em que ela lhe mostrou cada segredo, cada espaço que ninguém antes havia visitado. Maldita hora

A chuva que cai do céu é a mesma que lava meu interior

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Foto tirada pela Alessa Oliveira, do  FotograFabular , e que faz parte de um projeto nosso chamado  Fotografabulando . Toda primeira e terceira sexta-feira do mês estaremos postando em nossos blogs um texto escrito por mim inspirado em uma foto dela, misturando assim as essências da fotografia e da escrita. Ao olhar as gotas de chuva na janela do carro, percebo a presença de mais uma manhã fria e chuvosa. As minhas preferidas, principalmente no inverno, quando a mania de usar meias para esquentar meus pés frios, até mesmo no calor, fica mais forte. Peço agora permissão para fazer uma pequena analogia: eu sou a cidade que quando chove tem suas ruas limpas e toda a sujeira é levada para um local em específico. Quando em algumas vezes certas ruas estão lotadas de lixo ocorre a enchente, resultado do acúmulo de entulhos. Essas enchentes servem para alertar a falha nos cantos da cidade em que ocorrem.  Gosto de dizer que a natureza exerce função sobre mim e ao fazer a analogia d

Alguns lugares transmitem a beleza da vida

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Foto tirada pela Alessa Oliveira, do  FotograFabular , e que faz parte de um projeto nosso chamado  Fotografabulando . Toda primeira e terceira sexta-feira do mês estaremos postando em nossos blogs um texto escrito por mim inspirado em uma foto dela, misturando assim as essências da fotografia e da escrita. Os quatro banquinhos milimetricamente projetados para abrigar casais, famílias e até mesmo pessoas que se encontram sozinhas, me parece um bom lugar para se sentar e aproveitar a vista.  Ao encostar a cabeça no encosto do banco depois de um dia difícil é possível dar-se de cara com as florezinhas roxas, uma visão acalentadora. Para os casais, elas contribuem para a criação de uma bolha de romantismo. Para as famílias, o lugar perfeito para as crianças brincarem enquanto os pais se curtem sentados.  Como um filme consigo imaginar as infinitas situações as quais se passam diariamente por cada um dos quatro bancos. O início de uma manhã ensolarada assistida por alguém que dese

O poder da natureza em renovar

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Foto tirada pela Alessa Oliveira, do  FotograFabular , e que faz parte de um projeto nosso chamado  Fotografabulando . Toda primeira e terceira sexta-feira do mês estaremos postando em nossos blogs um texto escrito por mim inspirado em uma foto dela, misturando assim as essências da fotografia e da escrita. Cansada, me jogo no chão e largo minha mochila ao meu lado. Fecho os meus olhos e respiro fundo. Eu não entendo essa vontade de sumir por um mês e voltar só quando minha mente estiver bem. Quero me libertar dessa tristeza frequente e sem motivo aparente. Quero me libertar de mim mesma.  As memórias ruins parecem estar fixas no meu cérebro e sem pretensão de saírem. Caso eu pudesse me livraria deste corpo e desse mundo por algumas semanas. Mas eu voltaria, voltaria porque estar neste corpo e neste espaço/tempo em que me encontro me faz bem.  O contato com a grama e o ar fresco me faz sentir um pouco melhor. A tristeza é apenas consequência do que sou, como parte de mim o meu

A fórmula mágica da vida

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( Foto:  Marcelha Pereira) Enquanto o ser humano for um ser pensante, ele irá querer o melhor de tudo que lhe for oferecido. Nosso sentimento de inconformidade será levado para a visão a qual temos da vida. Nossa geração é caracterizada por ser imediatista. Queremos ultrapassar fases e chegar ao ansiado final. Porém, é necessário aproveitar ao máximo o aprendizado que cada momento nos reserva. Pular vivências é se privar de ser feliz achando que está perto da tão almejada felicidade. São três passos para trás quando se poderia aguardar com paciência o próximo e tirar ensinamentos dos erros cometidos.  A maior sabedoria que alguém pode ter é a de ser paciente. No entanto, só se conquista a paciência depois de percorrer os inúmeros obstáculos que a vida colocará. É uma fórmula matemática simples: esperar para alcançar. O objetivo é aprender que pular de fase não conta. A regra é aproveitar cada mísero momento o qual lhe for fornecido. A meta é ser feliz. 

Hoje eu quero libertar meu pássaro interior

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Foto tirada pela Alessa Oliveira, do  FotograFabular , e que faz parte de um projeto nosso chamado  Fotografabulando . Toda primeira e terceira sexta-feira do mês estaremos postando em nossos blogs um texto escrito por mim inspirado em uma foto dela, misturando assim as essências da fotografia e da escrita. Uma vez eu ouvi falar que pássaros só têm um parceiro para o resto da vida e que caso esse parceiro morra, ele não tem mais nenhum outro, e que por isso são seres extremamente fiéis. Este é apenas um dos vários fatores os quais explicam o motivo por eu gostar de pássaros, mas o texto de hoje não é sobre amor, muito menos sobre a felicidade de encontrar alguém que te faz sentir todas as coisas boas que você quis sentir um dia, mas sim sobre o pássaro sem rota e prestes a alçar voo, fato o qual mais me fascina. Às vezes eu gostaria de sair sem uma rota pré-determinada. Não é preciso ser um expert no assunto "aves" para saber que pássaros sabem para onde irão e nem é pre

A sacada do meu coração

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Foto tirada pela Alessa Oliveira, do  FotograFabular , e que faz parte de um projeto nosso chamado  Fotografabulando . Toda primeira e terceira sexta-feira do mês estaremos postando em nossos blogs um texto escrito por mim inspirado em uma foto dela, misturando assim as essências da fotografia e da escrita. Desta minha sacada já assisti inúmeros casais namorando, histórias de amor inesquecíveis e beijos de fazer suspirar. Dela já chorei e sorri, mas sempre chorei as lágrimas e sorri sorrisos de outros, nunca meus. O caso é que ela tem algo que foi construído naturalmente, com o tempo nasceram raízes fortes e que protegem minhas janelas para que ninguém com má intenção entre. Muitos tentaram entrar, poucos conseguiram e nenhum ficou. O meu coração tem uma sacada e você, como um ladrão, foi passando por cima de cada curva e obstáculo dela. Cortou algumas raízes, forçou e quebrou as minhas janelas fortemente fechadas. Sem medo do desconhecido. Com a curiosidade de um macaco para

Um olhar e basta

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Foto tirada pela Alessa Oliveira, do FotograFabular , e que faz parte de um projeto nosso chamado Fotografabulando . Toda primeira e terceira sexta-feira do mês estaremos postando em nossos blogs um texto escrito por mim inspirado em uma foto dela, misturando assim as essências da fotografia e da escrita. Espero que aproveitem!  Seus olhos atravessam o meu. Despem-me e decifram-me. Arrancam de mim o meu maior segredo, o meu maior temor e a minha maior angústia.  Em seu olhar posso enxergar um pedido de carinho e a promessa de que ele entende a minha dor.  Nele consigo encontrar o que venho procurando há tempos em olhares ditos humanos: amor. Será possível um animal possuir uma característica tão humana? Afirmo que ele possui, eu sinto o amor chegando ao meu coração.  O ser em questão consegue entrar em minha alma e me fazer sentir especial. Ele me ama, me faz conhecer o melhor de mim e percebo que não estarei sozinha enquanto ele permanecer ao meu lado. E somente com um olhar,

No parque e na vida

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( Foto:  Marcelha Pereira) Começa devagar e estável. Estou neutra. A felicidade vai aumentando, chega ao seu topo e desce com toda a força que consegue, a tristeza chega, a alegria vai voltando e logo ocorre mais uma descida, desta vez maior. Essa é a minha montanha russa de sentimentos. Eu grito, choro, levanto os braços, viro de cabeça para baixo, me descabelo, me permito sentir o frio na barriga. Se for para passar por ela, então que eu a aproveite da melhor forma. E assim, vou usufruindo a minha montanha russa que é gratuita e sem hora para fechar. É preciso viver tudo intensamente para que quando você sair da fase ruim saber reconhecer a felicidade que está chegando e aproveitá-la o máximo que pode para então passar para a próxima fase ainda desconhecida.    Você só sabe que a montanha russa valeu a pena quando você sai acabado, bagunçado e com o coração batendo a mil. Quando a montanha russa é intensa, o tempo levado para terminá-la parece ter passado mais rápido e ainda dá a

Assuma-se e liberte-se

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( Foto:  Marcelha Pereira) Não há nada que me deixe mais feliz ao saber que alguém se assumiu. Seja assumir a sexualidade, um corte cabelo que gostaria de ter há tempos, uma roupa que gostava e só não usava com medo de reprovações ou apenas decidiu ser ela mesma. Assumir-se é se livrar de você mesmo, de algo o qual te prendia, e dar um fim àquela prisão. Eu adoro falar sobre liberdade. Em como as pessoas ficam fortes e melhores quando assumem e aceitam aquilo que é. Quando alguém se assume, automaticamente, eu me sinto na pele dela e comemoro junto, como se a luta ganha também tivesse sido minha. Fico ainda mais satisfeita quando vejo que a pessoa deveria se assumir e depois de um tempo ela vem me falar que finalmente largou as correntes que a prendia. Eu já me senti presa um dia e quando me livrei foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Assumir-me como eu sou me fez muito bem. Só quando fui livre reconheci a verdadeira felicidade. No momento que você guarda o seu eu dentro d

Minha insanidade

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( Foto:  Divulgação/Internet ) É difícil escrever algo enquanto estou neutra. E estou neutra neste exato momento. Não estou feliz e nem triste para escrever sobre algo que valha a pena. O texto de hoje é totalmente sem nexo e eu não cobro que você goste dele. Surgiu-me a ideia de falar sobre a minha loucura, então se preparem. A maluquice a qual as pessoas que me conhecem sempre falam é o meu eu secreto sendo compartilhado. Talvez me achem louca por falar sobre coisas que eu faço e depois notar que ninguém também o faz. Sim, meu querido, eu já tentei me reprimir e filtrar o que eu devo ou não falar. Porém depois decidi largar de mão e falar/fazer tudo o que desse na minha telha. E aqui surgiu a Marcelha cheia de neurotismo, paranoias e gostos excêntricos que você conhece. Sinceramente? Eu gosto de ser assim. Um livro totalmente aberto, mas cheio de segredos e mistério por trás de cada página se você tiver a paciência de lê-lo. Eu sou o oito e também o oitenta. E sabe o que é o me

Além do Padrão

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( Foto:  Meu arquivo pessoal) Depois de um mês sem postar nada e de ficar me perguntando secretamente o motivo por não estar escrevendo, aqui retorno com a notícia maravilhosa de que o blog está completando um ano.  Um ano, trinta e sete textos, várias lágrimas derramadas e sorrisos dados de puro Marcelha. Marcelha é um jasmim simples que muitos não comprariam logo de cara se vissem à venda em uma floricultura, porém esse mesmo jasmim seria comprado mais de trezentas vezes por mim. Eu me orgulho de ser quem eu sou e por ter criado esse “diário aberto” para compartilhar as minhas frustrações e alegrias com você que me lê. O Além do Padrão foi a melhor coisa a qual poderia ter me acontecido em 2014. É o pedacinho de mim que eu entrego na sua mão.  Pode não parecer, mas eu fico imensamente envergonhada quando me retornam com algum comentário sobre o blog. Eu não tenho vergonha de mostrar e compartilhar os variados links deste, porém quando me elogiam eu sinto como se tivessem gostado do

O relato de um suicida

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( Foto:  Marcelha Pereira)  Eu cometi suicídio, e me arrependo amargamente.  Ocorreu em uma tarde de outubro e meus pais haviam saído de casa para ir ao supermercado, fui à cozinha, peguei uma faca e sem pensar duas vezes a enfiei no meu peito. A dor foi horrível. O tempo parou, eu pude sentir cada milímetro daquela faca me perfurando e ver o sangue saindo. Não demorou muito tempo até que eu ficasse sem forças, meus olhos fechassem, minha respiração falhasse e eu não tivesse mais consciência de nada. NADA. A morte não é ruim, mas eu me arrependo de tudo o que eu poderia ter feito e dos lugares que eu poderia visitar. Arrependo-me de não poder saborear o gosto do bacon em minha boca mais uma vez, de dar um abraço forte em minha mãe e de gargalhar mais uma vez com os meus amigos. Arrependo-me de não exercer a profissão que escolhi com tanto gosto desde os meus dezesseis anos. Arrependo-me de ter negado a ajuda de quem queria ajudar.  Depois da morte conheci algumas pessoas que dis

Calmaria, silêncio, felicidade e loucura

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( Foto:  Marcelha Pereira) - Está escutando isso? É o som da calmaria. - E calmaria tem som? - Claro que tem! Você nunca escutou a calmaria? - Não. Calmaria tem que som? - A calmaria tem som da sua música preferida. Tem o som da colherzinha mexendo o chá da sua caneca. Tem o som do seu sorriso se abrindo e dos seus cílios batendo. Tem som dos seus pés se esfregando um contra o outro. Tem som do seu corpo se chocando contra o chão. Tem som desse momento só seu. A calmaria... tem o som que ela quiser ter. - Mas para mim a calmaria era igual ao silêncio: sem som. - Quem foi que disse para você que o silêncio não tem som? - Ué, se o silêncio tivesse som não seria chamado de silêncio. - Nem sempre. Às vezes o silêncio tem o som das vozes da sua cabeça. Dos seus pensamentos mais insanos. - Vozes da minha cabeça?! Pensamentos insanos?! Eu não sou louca! [ loucura ] - Todos nós somos loucos. O silêncio é a loucura da qual nos permitimos enlouquecer. - Isso é totalmente

Mais um texto sobre amor

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( Foto:  Marcelha Pereira) Esses dias um casal de namorados amigos meus me mandou dois textos que um havia escrito para o outro. E bem, cá estou eu falando sobre o amor novamente. O menino escreveu: “O amor visto por alguns como uma maldição, porém também visto por outros como a coisa mais bela que se pode existir na vida - que nesse caso é a minha visão. Por um momento é possível acabar pensando da primeira forma durante um tempo, porém esse tempo chega ao fim graças a coisas tão simples: um carinho, um abraço, um olhar. São pequenas coisas que nos mudam e nos fazem ver que o amor veio na verdade para nos trazer apenas o bem e mostrar que a felicidade está bem ali, ao seu lado. Naquela pessoa que te fez acreditar nele, que o faz adotar esse amor ainda mais no seu coração e enviá-lo de volta para esta pessoa de forma tão especial e amorosa quanto ela mandou para você. Até mesmo no mais simples "amo você" se sente todo o amor e carinho que estão expressos ali, naquelas p

Só por hoje me deixa ser

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( Foto:  Marcelha Pereira) Ah, me deixa vai. Me deixa escrever sem regras e sem coerência. Me deixa escrever “me deixa” e não “deixe-me” ou "me deixe". Me deixa jogar as rimas pro inferno e apenas escrever. Me deixa ser livre na minha escrita. Me deixa escrever textos enormes, mas me deixe também escrever pouco. Me deixa falar sobre bobagens e sobre a vida. Me deixa gritar através de palavras.  Apenas quero colocar para fora o que estou sentindo. Sem esforços para escrever bonito. Porque acredite, o que há dentro de mim não tem nada de bonito. Dane-se o erro. Dane-se os sentimentos expostos em palavras bonitas e em rimas perfeitas. Apenas hoje, dane-se todos vocês e eu. Hoje quero tirar a roupa e dançar pelada assim como faço no banho, só que com a diferença que todos poderão ver. Quero gritar na rua trechos de músicas da banda Queen. Quero gritar para o mundo que sou o espírito do Freddie Mercury no corpo de uma adolescente de dezesseis anos. Quero pular, quero me descabe

Para você

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( Foto:  Marcelha Pereira) O que tínhamos acabou faz tanto tempo. Não deveria ter ido falar contigo e feito ressurgir fantasmas que há tempos não vinham me atormentar. Você foi uma etapa importante na minha vida e deve saber disso. Mas acabou. Eu mudei. Você mudou. Não poderíamos engatar em algo novamente. Não poderíamos começar de onde paramos. Temos mentes diferentes do que tínhamos alguns anos atrás. Estou ciente de que fui a culpada por ter iniciado uma conversa com você, mas não deverias ter dito que gostava de mim. Você me veio com a história de “eu gostava de você, mas fiz tudo errado” me deixando com o coração apertado. Fiquei mal, chorei e enlouqueci mais um pouco. Talvez tenha ficado tão mal porque descobri que mexi com o coração de alguém um dia. Principalmente por saber que o coração mexido por mim foi o seu e você mexeu com o meu também. Por saber que um dia pertencemos um ao outro. Ah... não deverias ter dito que gostava de mim. Isso acabou comigo e eu nem gosto mais d