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Mostrando postagens de 2017

É bom ver a vida com mais cor!

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É bom acordar pela manhã bem cedo e se sentir confortável com o que se é. Saber que algumas coisas ruins podem acontecer no seu dia, mas elas não te afetarão tanto assim.  Você está inteira, já é outra pessoa e olha que maravilha! As pessoas vão continuar te olhando e te julgando, mas agora você sabe que o que é falado não te define. Por mais aberta que você seja, elas não conhecerão tudo sobre você. Faz diferença ter isso em mente. Agora você sabe lidar um pouco melhor com as quedas. Você está se tornando mais forte a cada novo dia, a cada nova derrota e vitória.  Você começou a observar mais as flores, o céu, as pessoas; chorou, gargalhou, gritou, abraçou; viveu mais. Mudou mais uma vez o jeito de se vestir, o corte de cabelo, passou a usar maquiagem. É outra pessoa por dentro e por fora ao mesmo tempo em que é a mesma.  Continua com o mesmo sorriso frouxo, o mesmo coração mole, o mesmo chororô para tudo.  Mas olha o quanto você amadureceu! É tão mais bonito sorri

Um texto sobre 2017!

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( Foto:  Marcelha Pereira) Um ano atrás, eu falei no Facebook que a minha palavra para 2017 seria "tentativa". Eu iria tentar me magoar menos, me estressar menos, errar menos. Acho que continuei me magoando com coisa besta, me estressando com coisa besta e errando com coisa besta. Mas em 2017 eu tentei viver todo o amor que eu tenho dentro de mim, não o escondi e compartilhei com o máximo de pessoas que eu pude. E acho que fui bem sucedida nisso.  Acho que esse foi o ano que eu mais me desprendi das inseguranças. Até o começo de 2017 eu me via ainda falando: "não, não posso fazer isso porque tal pessoa vai me criticar". E que bom que eu me permiti ser mais. Eu continuei recebendo críticas de todos os lados. "Você é doce demais", "Isso é só uma máscara", "Cadê a sua verdadeira face?", "...", "...", "...". Mas cheguei ao ponto no qual eu não podia mais escutar boa parte de tudo isso. Viraram sussurro

Dia!

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( Foto:  Marcelha Pereira) 05h04 - É dia 22 de março de 2017. A porta da casa está aberta, já que a residência encontra-se protegida pelo portão preto de correr da garagem. Ainda é azul-escuro, mas é possível perceber pequenas frestas de luz. As folhas das árvores na rua movem-se devagar. As janelas dos vizinhos estão fechadas, provavelmente estão dormindo. Calmaria. 05h15 - E, em suave ritual, as frestas aumentam. O azul-escuro clareia de forma amena e, ao mesmo tempo, rápida. Rapidez esta que, por causa de um piscar de olho mais demorado, bonitos detalhes desse céu acordando podem ser perdidos. Cada segundo contém uma mínima mudança de cor. Usufrua. 05h26 - Percebe a brevidade? O céu, agora, é azul-claro. Os pássaros começam a cantar em sintonias próprias. O vizinho da frente sai com o carro para o trabalho e buzina para alguém do lado de dentro de sua casa. Um “tchau” é escutado. Bom dia. 05h39 - O sol vai aparecendo em uma mistura de amarelo e laranja claros, mas que vão

Este não é para ser um texto bonito

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( Foto:  Marcelha Pereira) Está sendo difícil sair de casa e enfrentar as pessoas. Conviver com elas é o que mais gosto de fazer no mundo, mas anda exigindo muito de mim. Quando estou sozinha, sou confortável com o que eu sou. Mas quando estou perto de mais gente, sinto-me uma formiguinha que só comete erros e incomoda. Faz tempo que não escrevo e não coloco os demônios para fora. Talvez por isso eles estejam fazendo festa aqui dentro e bagunçando a minha mente. Me fazem achar que sou a pessoa mais irrelevante, chata e de difícil convívio do mundo. E por mais que eu tente, a falta de ar e o aperto no peito chegam quando menos espero. Em certos momentos estou plenamente feliz, mas basta uma palavra mal dita para acabar com o meu dia. Estão sendo dias difíceis. Contudo, uma parte de mim tenta conformar a outra de que não é tudo exatamente tão ruim. Me faz feliz pensar que antes da primavera sempre vem o inverno. Então eu dou um jeito de ver a situação de fora. Vejo que passei por ci

O Escritor de Sonhos e O Sindicato das Bailarinas Circenses

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Conheço a Bárbara de Medeiros desde 2011, estudei com ela no oitavo e nono ano do Ensino Fundamental II. Éramos as primeiras a chegar à escola, então a Babi era sempre o meu primeiro contato diário com alguém além dos meus pais. Por falar neles, o meu pai também a adorava – na verdade, adora; porque vez ou outra pergunta por ela. Minha mãe só a conhece por nome, já que meu pai vivia falando sobre o quão agradável e amorosa a Bárbara é. Em 2012, ela lançou seu primeiro livro: O Escritor de Sonhos ; no dia de seu aniversário de quatorze anos. Acontece que eu não comprei e nem li o seu livro. Não houve um motivo em específico, apenas não rolou. E preciso agradecer por não ter lido naquele tempo. Eu não teria dado valor à sua grandiosidade. Até que no dia 27 de fevereiro de 2017, O Escritor de Sonhos completou cinco anos de vida. Em comemoração, a Bárbara liberou o livro para leitura em ePub (colocarei o link ao final do texto). Então, no dia 28, terça-feira de Carnaval, eu comecei a

O calorzinho na alma

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( Foto:  Marcelha Pereira) Já até separei as músicas que dançaríamos no meio da rua. Também desenhei o seu jeitinho de sorrir no meu inconsciente. Imaginei seu abraço incontáveis vezes. Não consegui relevar aquele seu áudio revelador... Até que cansei de pensar na vontade louca que eu tenho de embrenhar minhas mãos em seu cabelo. A partir daí, tentei parar de pensar nas músicas que me lembram de você. Até relevei o seu áudio e a vontade de mexer em seu cabelo. Só não saiu de mim o seu sorriso e o quão gostoso deve ser morar em seu abraço. Morar em seu abraço... me peguei desejando o clichê dos clichês. Tudo o que eu ando querendo é um segundo a mais de conversa, mesmo que não tenhamos conversado tanto assim. Estou sentindo vontade de conhecer todos os seus defeitos; de me descobrir em cada parte sua.   Está sendo engraçado me ver assim. E mesmo que nada dê certo e tudo seja fruto da minha imaginação fértil... Bom, rendeu um texto e calorzinho na alma.