Um texto sobre 2017!

(Foto: Marcelha Pereira)

Um ano atrás, eu falei no Facebook que a minha palavra para 2017 seria "tentativa". Eu iria tentar me magoar menos, me estressar menos, errar menos. Acho que continuei me magoando com coisa besta, me estressando com coisa besta e errando com coisa besta.

Mas em 2017 eu tentei viver todo o amor que eu tenho dentro de mim, não o escondi e compartilhei com o máximo de pessoas que eu pude. E acho que fui bem sucedida nisso. 

Acho que esse foi o ano que eu mais me desprendi das inseguranças. Até o começo de 2017 eu me via ainda falando: "não, não posso fazer isso porque tal pessoa vai me criticar". E que bom que eu me permiti ser mais.

Eu continuei recebendo críticas de todos os lados. "Você é doce demais", "Isso é só uma máscara", "Cadê a sua verdadeira face?", "...", "...", "...". Mas cheguei ao ponto no qual eu não podia mais escutar boa parte de tudo isso. Viraram sussurros. Ainda bem.

Porém ainda consigo escutar alguns desses sussurros e eles pioram toda vez que eu decido ser forte em uma opinião. Parece que quando você é doce, você não pode elevar a voz quando acha ser necessário ou então ser dura quando alguém fala algo que incomoda.

A frase da Camila Marciano foi a que mais me acompanhou esse ano: "endureça a couraça, mas não perca a ternura, não". Endureci um lado meu que achava muito frágil, que era o de ouvir e aceitar calada, mas ainda assim, continuo molezinha por dentro. E fico feliz por esse crescimento.

Disso tudo eu aprendi que algumas pessoas sempre vão estar com olhos atentos para fazerem críticas (e não vão gostar quando você der uma resposta). Só não esqueça que outras pessoas vão te amar exatamente por aquilo que você é - que verdadeira benção é ter essas pessoas.

Em 2017 eu reconheci a energia de Deus que eu tenho dentro de mim. Atingi um estado de paz de espírito TÃO GRANDE e eu agradeço às pessoas que me fizeram enxergar essa força.

Dentre todas as lições de 2017, compartilho aqui a lição que vendo carregando comigo todos os anos: a de amar, e por isso, perdoar.

Falei sobre as pessoas que sempre vão estar de olhos atentos para lançar comentários ácidos, mas eu as perdoo. Perdoo porque nunca soube guardar mágoa e perdoo ainda mais porque eu sei que faz parte do que elas são e não cabe a mim obrigá-las a mudar isso. Eu as respeito, acima de tudo.

Perdoo porque eu sei que não sou livre de defeitos e tenho muito o que melhorar ainda. Esse ano eu aprendi a perdoar a mim mesma, e se eu aprendi a perdoar os meus próprios erros, perdoar os erros dos outros se tornou ainda mais fácil.

E ah, quero pedir desculpas por qualquer coisa que eu tenha feito esse ano e tenha magoado alguém. Acho que ainda é tempo da gente consertar, então quero ter a chance de reconhecer o erro e pedir perdão também.

OBRIGADA, Deus, pela vida ser tão gostosa de viver e eu ter aprendido todas as coisas que aprendi.
Para 2018, a minha palavra vai ser "aprendizado". Quero continuar aprendendo, experimentando, sentindo mais o sabor da vida. 

Com amor, 
Celha.

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