Caindo em nós mesmos, crescemos!

Encerrei o último texto postado aqui no blog com a seguinte frase: "Se lembre que a sua dor é válida e lhe ensinará muitas coisas, combinado?". Engraçado como meses se passaram e tendo passado por mais um período de grande crise, fica a confirmação de que: sim, toda essa dor e agonia é válida para nos ensinar lições. Percebi, em uma de muitas reflexões que venho tomando sobre a vida e sobre mim, que precisamos dos momentos de queda mais forte para melhorarmos "à força". 

Às vezes, acordamos determinados a fazer com que o dia seja bom, mas nem sempre conseguimos, porque, apesar de sermos agentes ativos da nossa vida, algumas situações fogem do nosso controle e acabam nos frustando. Crescer machuca porque nos força a lidar com essas frustrações e toda essa dor serve para fazer a gente mais forte. Somos forçados a sair da nossa zona de conforto em 70% das barreiras que encontramos diariamente, mas o fim do dia chega e sabe o que acontece? Você vence mais uma batalha e ganha outro dia para continuar aprendendo e se superando.

Tenho sentido essa filosofia presente na minha vida nos últimos tempos. Sempre falei em meus textos o quão imperfeita e cheia de contradições eu sou, mas nunca realmente fui capaz de aceitar meus defeitos da forma necessária para melhorá-los. Agora, no entanto, venho aprendendo a trabalhar em cima deles. Ainda que doa, parece que quanto mais forte cairmos em nós mesmos, mais nos compreenderemos e sairemos com novos aprendizados, além de mais maduros para a vida.

Estou tentando ser melhor para os meus amigos, para a minha família. Para mim e por mim. É um trabalho de desconstrução e reconstrução. Auto-cuidado. Aprendi que se auto-cuidar é se auto-criticar para detectar onde é preciso melhorar, mas ser gentil consigo, acima de tudo. Entendi que há defeitos que você pode e consegue melhorar, ou pelo menos amenizar para que não doa tanto em outras pessoas, mas só vai conseguir se começar a ser gentil com você mesmo. 

Sempre caímos pra aprender a nos reerguermos mais fortes e mais atentos à nós mesmos. Assim, crescemos. 

(Foto: Marcelha Pereira)

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