No parque e na vida
( Foto: Marcelha Pereira) Começa devagar e estável. Estou neutra. A felicidade vai aumentando, chega ao seu topo e desce com toda a força que consegue, a tristeza chega, a alegria vai voltando e logo ocorre mais uma descida, desta vez maior. Essa é a minha montanha russa de sentimentos. Eu grito, choro, levanto os braços, viro de cabeça para baixo, me descabelo, me permito sentir o frio na barriga. Se for para passar por ela, então que eu a aproveite da melhor forma. E assim, vou usufruindo a minha montanha russa que é gratuita e sem hora para fechar. É preciso viver tudo intensamente para que quando você sair da fase ruim saber reconhecer a felicidade que está chegando e aproveitá-la o máximo que pode para então passar para a próxima fase ainda desconhecida. Você só sabe que a montanha russa valeu a pena quando você sai acabado, bagunçado e com o coração batendo a mil. Quando a montanha russa é intensa, o tempo levado para terminá-la parece ter passado mais rápid...