Além do Padrão
(Foto: Meu arquivo pessoal) |
Depois de um mês sem postar nada e de ficar me perguntando secretamente o motivo por não estar escrevendo, aqui retorno com a notícia maravilhosa de que o blog está completando um ano.
Um ano, trinta e sete textos, várias lágrimas derramadas e sorrisos dados de puro Marcelha. Marcelha é um jasmim simples que muitos não comprariam logo de cara se vissem à venda em uma floricultura, porém esse mesmo jasmim seria comprado mais de trezentas vezes por mim. Eu me orgulho de ser quem eu sou e por ter criado esse “diário aberto” para compartilhar as minhas frustrações e alegrias com você que me lê. O Além do Padrão foi a melhor coisa a qual poderia ter me acontecido em 2014. É o pedacinho de mim que eu entrego na sua mão.
Pode não parecer, mas eu fico imensamente envergonhada quando me retornam com algum comentário sobre o blog. Eu não tenho vergonha de mostrar e compartilhar os variados links deste, porém quando me elogiam eu sinto como se tivessem gostado do meu pior lado, como se tivessem entrado no meu corpo e visto a Marcelha que realmente sou. Sem filtros. O meu eu, eu colocado aqui, sem medo e sem cobranças.
Falando agora desse um mês sem escrever para cá. Eu sinto como se nesse meio tempo eu estivesse, mesmo que sem perceber, me preparando para este mais um ano do blog. Por isso, afirmo com toda a certeza que o Além do Padrão é a minha alma. Por muitas vezes em conversas com amigas escritoras, todas me falavam sobre como o blog é o lar o qual todas encontravam o real significado desta palavra. Eu sempre compreendi por sentir que aqui era o meu lugar, mas hoje no aniversário do blog e depois de ter passado um mês “fora” da vista de vocês (eu entrava periodicamente, mas não conseguia postar nada) eu entendo perfeitamente sobre o que as meninas falavam para mim.
O Além do Padrão é a casinha no meio do nada que eu construí e que desde pequena sonho em ter. Com cada cômodo organizado, sempre pronta para receber um visitante, os quais são bem-vindos a qualquer momento. A casinha que posso levar para qualquer lugar e que tem cheirinho de jasmins espalhados por todo canto, cuja dona se denomina o próprio Jasmim.
“O blog sou eu, eu sou o blog”. É a frase que todos que leem a seção “Sobre o blog” estão familiarizados. Hoje compreendo minimamente o que se passava dentro de mim quando decidi colocar essa frase para exemplificar o que era o blog. Neste um ano eu aprendi muito. Evolui como ser humano e minha mente se abre cada vez mais. O blog cresceu junto comigo. E eu espero, honestamente, que você tenha crescido conosco também.
Continuarei compartilhando meus sentimentos e o meu pior lado bem aqui. Esse texto é para você que lê o blog saber que não está lendo um espaço com vários textos, porém que está lendo a Marcelha. O jasmim não comprado por outros na floricultura, mas que por algum motivo você viu algum motivo você viu algo de bom nele e decidiu dá-lo a chance de cativar-lhe.
Celha, só dois comentários: se esse é seu pior lado, nem imagino que maravilhas você esconde no melhor. E é por isso que eu compraria o jasmim, também.
ResponderExcluirBabi, estava tendo um dia ruim até ler esse seu comentário. Significou MUITO para mim. Obrigada, de verdade, por me comprar e acreditar em mim.
Excluir