O fim do ano está chegando


Minha playlist natalina começou desde o final de novembro com a famigerada música 30 days, da banda Never Shout Never.  Dia primeiro desse mês começou com Ho Ho Hopefully da minha segunda banda preferida, The Maine. Todo ano eu tenho que, no mínimo, escutar essas duas músicas para depois seguir com a programação normal. Até o dia 24 de dezembro.

É nesse dia que mal acordo e já coloco Thank God, It’s Christmas da minha banda favorita da vida, minha linda Queen. Essa é A MÚSICA de Natal. Grande parte por eu ter um amor inexplicável pela banda, e ainda mais pelo Freddie Mercury, o dia 24 de dezembro não é dia 24 de dezembro se não escuto a voz do meu amor cantando esse hino.

Eu simplesmente adoro essa época do ano. Mais do que meu aniversário, na verdade. O dia já começa feliz por eu saber que, logo após o almoço, meus pais já estarão começando a fazer as comidas para a noite. Meu estômago chega a dar pulinhos só de imaginar o gosto da rabanada. Eu, literalmente, espero o ano passar na expectativa de que na véspera de Natal irei comer a rabanada da minha mãe e a sacanagem do meu pai. Os nomes mais esquisitos para nomear comidas tão gostosas, aliás.

O fim do ano está chegando e eu só tenho a agradecer por ele. 

2016 foi – e ainda está sendo - o melhor e o pior ano da minha vida. Semelhante a 2014, me trouxe muita coisa boa, um crescimento pessoal enorme. Porém, trouxe também alguns acontecimentos ruins que não cabem ser falados aqui. Essa mistura de emoções fizeram esses dois anos serem os melhores. Coisas ruins acontecem para depois coisas boas aparecerem e outras darem errado, como num ciclo sem fim. Faz parte da rotatividade da vida e pelo menos eu aprendi a abstrair o máximo possível.

Não estou vivendo tudo, ou o quanto queria, mas estou caminhando.  Os muitos choros valem a pena quando chega o fim de mais um ciclo. As gargalhadas altas mais ainda. Todos os pequenos momentos contribuíram para mudar algo dentro de mim e, agora, servem como boa lembrança.

Sinto que mudei tremendamente em um ano. Algum lado de mim está mais consciente e, somente talvez, um pouco mais maduro. Ainda continuo sendo essa alma infantil, cheia de erros e defeitos, mas a cada dia estou aprendendo melhor a viver nesse mundo.

É apenas o começo.
Celha.

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